Em 2016 entrei como de gaiato no Marketing Digital, comecei a seguir o Caio Ferreira falando algo do Dropshipping , e até então eu não tinha experiência alguma com Marketing Digital (muito menos com UX Design). Entrei com tudo em uma plataforma chamada Shopify que valoriza quem está começando e abre portas para você decolar. E foi lá que me descobri na área de UX!
Mas assim como aprender a andar de bicicleta, se arriscar em algo novo é um processo dividido em etapas, e você sempre tira lições de cada uma delas.
Quer saber quais lições eu aprendi nos meus primeiros passos na área de UX?
Então chega mais que eu compartilhei tudinho nesse post!
#1 Você não precisa de muito para começar
Quando eu comecei a botar a mão na massa eu não conhecia nenhuma ferramenta específica para a criação de interfaces. Meus primeiros “projetos” foram desenvolvidos no Dreamweaver, que era um ambiente em que eu já me sentia confortável.
DICA: Não existe “ferramenta correta”, você pode utilizar aquela que preferir. E tá tudo certo!
Hoje os meus projetos são feitos no Shopify Partners, & WordPress + Elementor, que são plataformas online e gratuita. Mas foi uma opção minha migrar para eles depois que eu a comecei a fuçar até criar um design Design Avançado para meus clientes.
Mais alguém #shopify #wordpress por aí?
Quem sabe um dia desses eu falo um pouco mais sobre o WordPress e o shopify pra vocês. 🙂
#2 O desapego é uma Soft Skill necessária
Desapegar nem sempre é fácil né? A gente sofre. E vai por mim, desapegar de uma ideia que você achou genial, é uma das coisas mais difíceis para um designer.
Desde o início eu sempre fui aquela pessoa que criava e se apegava a criação, como se fosse um filho, sabe? Mas eu aprendi na marra que nem sempre a minha ideia vai ser adequada para o usuário ou mesmo genial para a minha equipe.
Hoje eu tenho em mente que as minhas ideias PRECISAM ser descartáveis ou podem sofrer alterações, e isso acontece pois as pessoas têm visões diferentes (ainda bem!) e isso ajuda muito na versatilidade do seu desenvolvimento.
Inclusive, aprender a desapegar vai abrir os seus olhos para coisas novas. Pois quando estamos focados apenas em uma ideia, nós ignoramos certas coisas que poderiam agregar ainda mais valor a ela.
#3 Diferentes caminhos as vezes te levam para o mesmo castelo
Um dos meus maiores medos sempre foi “não estar fazendo da maneira correta”, ou seja, não estar seguindo um “padrão” do mercado para chegar ao objetivo.
Mas vou contar um segredo pra vocês: Eu descobri que não existe só um caminho certo! (o óbvio nem sempre é tão óbvio rs)
“Mas será que é assim que os designers organizam as telas?”, “Será que o meu processo criativo está errado?” e “Essa é mesmo a ordem que eu deveria seguir?”
Essas eram algumas das muitas perguntas que me eu fazia pra si mesmo!
Até eu entender e começar a acreditar mais em mim, eu pedalei muito achando que existia uma fórmula mágica. Hoje eu consigo criar sem que eu me sinta bloqueada por esses pensamentos e posso dizer que é algo LIBERTADOR.
Se eu pudesse te dar um conselho seria: Se Inspire, mas não copie!
#4 Pense em terceira pessoa
É normal que no começo nós tenhamos dificuldade em nos colocarmos no lugar do usuário, mas isso é algo que você deve sempre praticar, com o tempo vai se tornando automático.
Eu comecei sem ter muita noção disso, eu apenas criava como EU achava que ficava melhor. Mas as chances de a sua interface não funcionar dessa maneira são muito altas.
Depois de um tempo eu fui aprendendo mais sobre a área de UX Design e enxerguei o outro lado da moeda, ou melhor, o lado do usuário. Hoje eu sempre tento criar já pensando em como o usuário vai interagir, até me coloco no lugar de pessoas que eu conheço muito bem (pai e mãe, por exemplo) e imagino como seria se eles interagissem com aquela interface.
É claro que, mesmo se você tentar se colocar no lugar do usuário, as coisas podem não funcionar, o mais correto é testar, de fato, com os usuários para validar a sua ideia. Mas, criar com outros olhos já ajuda muito a não criar para você.
Dica: Um briefing bem claro com seu cliente vai ajudar muuuiiitooo à organizar e alinhar os pensamentos de ambos!
#5 Não é só um design bonitinho
Trabalhar com User Experience vai muito além de criar telas bonitas. Você precisa resolver um problema, e para isso é importante entender as diferentes áreas que compõem o processo de UX.
UI Design (visual), UX Writing (redação) e UX Research (pesquisa) são apenas algumas das áreas exploradas e utilizadas na criação de interfaces centradas no usuário.
Você não precisa necessariamente saber executar todas elas, mas entender o processo é fundamental para o seu desenvolvimento. Comece aos poucos, explorando cada área conforme a sua evolução e necessidade, e tenha em mente que você SEMPRE vai ter algo novo a aprender. Trabalhar com tecnologia é lidar com novidades todo dia!
E aí? Se identificou com alguma dessas lições? 🙂
Ah, e se você estiver afim de fazer algum curso profissionalizante para se desenvolver em na área que você curte, dá uma olhadinha no domestika.org 🙂 O link acima é de um site gringo de estudos para design, mas você pode pesquisar na sua região também. Espero que ajude!
Fique de olho no Blog da Shisa, outros posts como esse serão lançados por aqui frequentemente!
Otsukare Samá!